segunda-feira, 30 de julho de 2007

Viva o Verão!

A alegria e a boa disposição continua a reinar nesta casa!!!
Elas cada dia que passa estão mais lindas e espertas como tudo.

Conversam mais, brincam muito e mal se fala em sair à rua é vê-las apanharem as sandálias e correr para a porta. Não páram!

Penso que estejam a passar novamente pela mudança de horas necessárias de sono. Por esta altura, no ano passado, elas deixaram de dormir a seguir ao lanche. Passaram a dormir então a noite toda, a seguir ao leite da manhã e depois a sesta pós-almoço. Agora têm dias que logo a seguir ao leite da manhã já não têm sono e põem-se na conversa. Também pelo calor que se tem feito sentir, como por vezes sou eu que não as deixo para que possamos sair as três à rua por horas mais frescas e depois só dormem depois do almoço. O que por um lado não é mau, pois já se vão habituando ao ritmo futuro da creche... apesar de ainda terem tempo ;-)

As horas de refeição também têm uma etapa nova: já comem sózinhas e deliram! Gostam tanto que se queremos ajudar.... ai, ai, ai!!!! Comem a sopa primeiro, mas esta dada ainda por nós, mas o prato principal e a sobremesa (fruta ou gelatina) já é pela mão própria. E ficam todas satisfeitas por estarem a conseguir. Agora já praticamente que comemos todos ao mesmo tempo! É muito bom pois ficamos com mais tempo extra...

Outra coisa que também já experimentaram foi o penico! Ainda não queremos tirar-lhes as fraldas mas quisemos já ver a reacção delas. Ainda notamos nelas que é cedo e para além disso achamos que é melhor esperar mesmo pelos 2 anos. Melhor altura para começar mais a sério. Logo se vê.


De resto temos tentado aproveitar os fins de dia para irmos à praia. De preferência durante a semana que é menos confuso e elas agradecem. Gostam muito. A Sara principalmente da água e a Joana já prefere o balde e a areia. A água é fria!!!! ;-))) Mas são impecáveis!

Boa semana e cuidado com o Sol!
Beijocas e Abraços.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"Maus Pais"

«Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva um pai, eu hei-de dizer-lhes:
- Amei-vos o suficiente para ter insistido para que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.
- Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé junto a vós, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto – trabalho que eu teria realizado em 15 minutos.
- Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizer ao dono: eu roubei isto ontem e hoje queria pagar.
- Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.
- Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.
- Amei-vos o suficiente para vos ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa.
- Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.

Mas acima de tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando sabia que me iriam odiar por isso.

Estou contente. Venci, porque afinal vocês também venceram. E qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês irão dizer-lhes, quando eles vos perguntarem, se os vossos pais eram maus, que sim, que eram os piores pais do mundo! Porque:
- Enquanto os outros miúdos comiam doces ao pequeno-almoço, nós tínhamos de comer cereais, tostas e ovos.
- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas, enquanto nós tínhamos de comer sopa, prato e fruta. E não vão acreditar!, os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, o que era bem diferente dos outros pais.
- Os nossos pais insistiam em saber onde estávamos a todas as horas, era quase uma prisão. Tinham de saber quem eram os nossos amigos e o que fazíamos com eles.
- Insistiam em que lhe disséssemos que íamos sair mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
- Nós tínhamos vergonha de admitir mas eles violaram uma data de leis do trabalho infantil: nós tínhamos de fazer as camas, lavar a loiça, aprender a cozinhar, aspirar o chão, engomar a nossa roupa, ir despejar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que eles nem dormiam, a pensar em coisas para nos mandar fazer.
- Eles insistiam connosco para que lhe disséssemos a verdade, e apenas toda a verdade, sempre a verdade.
- Na altura da nossa adolescência eles conseguiram ler os nossos pensamentos o que tornava a vida mesmo chata.
- Os nossos pais não deixam os nossos amigos buzinarem para nós descermos, tinham de subir, bater à porta para eles os conhecerem.
- Enquanto toda a gente podia sair com doze ou treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezasseis.
- Por causa dos nossos pais, nós perdemos experiências fundamentais da adolescência: nenhum de nós esteve alguma vez envolvido em actos de vandalismo, em roubos, violação de propriedade, nem foi preso por algum crime.
Foi tudo por causa deles.

Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais” tal como os nossos pais o foram.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes maus pais.»
[Autor desconhecido]

terça-feira, 10 de julho de 2007

Por falar em...

... em inscrições para o ensino superior, nós já inscrevemos as nossas fofas na primeira escolinha delas: a Creche! ;-)))
Telefonei a semana passada e pelos vistos, foi a segunda hipótese de escolha que tínhamos que nos deu oportunidade de elas poderem ganhar mais uns amigos, mais umas brincadeiras diferentes e também dar oportunidade a mim de voltar a laborar e contribuir de outra forma!
Ontem como passei pelo infantário, lembrei-me de entrar e pedir para me mostarem sem aviso prévio (pois esta ainda não conhecia bem!). Uma auxiliar disse logo que não havia problema e mostrou-me cada sala e cada recanto e em mais pormenor a salinha onde elas irão passar mais tempo. Têm cozinha própria com a ementa semanal exposta prescrita por uma médica e ao lado a sala de refeições com as miniaturas de mesas e cadeiras! Muitas janelas e claridade natural. Fiquei com boa impressão e espero que elas se dêem lá bem. Acho que sim. Lá para o final de Agosto iremos conhecer a educadora, tirar todas as dúvidas e esclarecer qualquer assunto.

E para descontrair e comemorarmos os nosso 7º aniversário de casamento (realizado no Domingo) fomos passar o fim de semana ao alto Alentejo. E que bem que lá se esteve... bom clima natural, bom tempo e uma vista fenomenal. Estava tudo muito bonito! E também tínhamos muito boa companhia...

O pior mesmo é que soube a pouco. Já tínhamos tirado uns dias de férias mas nunca tivemos sorte com o tempo. Mas agora um simples fim de semana, já foi bem compensador.
Elas continuam umas excelentes companheiras de viagem, ora dormitavam ora entusiasmavam-se com a música que tocava no autorádio ora com a que os pais "muito afinadamente cantavam"! Lá fartaram-se de brincar, dentro da piscina nas margens do rio e em todo o lado. Foi muito bom também para elas.

Venham mais dias assim.... cheios de alegria!!!

Beijocas e Abraços nossos!